Estou radiante. Deve notar-se, quando ando pela rua, que sou benfiquista!
Analisando o menos importante, a 34ª Jornada acabou por ser um espelho de todo o campeonato. Ninguém com responsabilidade se conseguiu impor e acabou por sair vitorioso o menos mau de todos.
O Benfica, frente ao Boavista, entrou com o seu onze campeão. Justa e felizmente, todos estiveram disponíveis para poderem reclamar o prémio pelo tanto que deixaram em campo por todos os campos por onde passaram.
O jogo, bem, o jogo foi fraco. Bola pelo ar, pouca clarividência e os golos a surgir da única forma possível num jogo assim, ou seja, de bola parada. No Benfica destaco obviamente Petit, enorme num jogo à sua imagem, Geovanni, muito clarividente e astuto e Ricardo Rocha, com uma boa exibição. No outro extremo Luisão, com um falhanço do seu tamanho, Manuel Fernandes, que desculpo por estar a jogar entrapadíssimo, e Trapatoni, pela saída de Geovanni, que tanta falta podia ter feito se o Boavista mete o segundo.
O FC Porto foi igual a si mesmo. Fraquinho, não foi capaz de bater a Académica em casa e isso custou-lhe três ou quatro minutos de sonho. Já o Sporting, ao que parece, prejudicado pela arbitragem não conseguiu melhor que uma péssima despedida. E pelo que corre nos jornais parece também ter um ou dois gajos a pedir dispensa da formatura por motivos de birra.
Em suma, e num primeiro balanço, o novo campeão Benfica, viu o campeonato descer ao seu nível futebolistico de anos e anos a fio, aproveitando a oportunidade (única em onze anos) para desfazer o feitiço e voltar a ganhar a mais dificil das provas. O Sporting foi, a par do Braga, a equipa que a espaços melhor futebol practicou, mas isso vale de pouco numa competição a pontos. Fica a consolação de terem descoberto um meio campo fenomenal, português e feito em casa: Custódio, Moutinho, Viana e Martins. De resto e finalizando, parece-me justo dizer que, dos três grandes, o FC Porto era a equipa que menos merecia ter tido sorte pela época que teve. Ainda assim foram campeões do mundo, ganharam a supertaça, chegaram aos oitavos de final da Liga dos Campeões e lutaram pelo campeonato até aos descontos do último jogo. Se isto é um "ano horribilis", vou ali já venho.
Para todos um grande abraço,
Guifes
Analisando o menos importante, a 34ª Jornada acabou por ser um espelho de todo o campeonato. Ninguém com responsabilidade se conseguiu impor e acabou por sair vitorioso o menos mau de todos.
O Benfica, frente ao Boavista, entrou com o seu onze campeão. Justa e felizmente, todos estiveram disponíveis para poderem reclamar o prémio pelo tanto que deixaram em campo por todos os campos por onde passaram.
O jogo, bem, o jogo foi fraco. Bola pelo ar, pouca clarividência e os golos a surgir da única forma possível num jogo assim, ou seja, de bola parada. No Benfica destaco obviamente Petit, enorme num jogo à sua imagem, Geovanni, muito clarividente e astuto e Ricardo Rocha, com uma boa exibição. No outro extremo Luisão, com um falhanço do seu tamanho, Manuel Fernandes, que desculpo por estar a jogar entrapadíssimo, e Trapatoni, pela saída de Geovanni, que tanta falta podia ter feito se o Boavista mete o segundo.
O FC Porto foi igual a si mesmo. Fraquinho, não foi capaz de bater a Académica em casa e isso custou-lhe três ou quatro minutos de sonho. Já o Sporting, ao que parece, prejudicado pela arbitragem não conseguiu melhor que uma péssima despedida. E pelo que corre nos jornais parece também ter um ou dois gajos a pedir dispensa da formatura por motivos de birra.
Em suma, e num primeiro balanço, o novo campeão Benfica, viu o campeonato descer ao seu nível futebolistico de anos e anos a fio, aproveitando a oportunidade (única em onze anos) para desfazer o feitiço e voltar a ganhar a mais dificil das provas. O Sporting foi, a par do Braga, a equipa que a espaços melhor futebol practicou, mas isso vale de pouco numa competição a pontos. Fica a consolação de terem descoberto um meio campo fenomenal, português e feito em casa: Custódio, Moutinho, Viana e Martins. De resto e finalizando, parece-me justo dizer que, dos três grandes, o FC Porto era a equipa que menos merecia ter tido sorte pela época que teve. Ainda assim foram campeões do mundo, ganharam a supertaça, chegaram aos oitavos de final da Liga dos Campeões e lutaram pelo campeonato até aos descontos do último jogo. Se isto é um "ano horribilis", vou ali já venho.
Para todos um grande abraço,
Guifes
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