quarta-feira, janeiro 24, 2007

Segunda Volta...

1. Foi muito o tempo afastado da escrita. São muitas as desculpas para o ter feito. Nada disso interessa.
2. O Benfica leva uma boa série de vitórias consecutivas na bagagem para este inicio de segunda volta. Vendo bem, não perde desde Braga (embora tenha empatado na Figueira), e na base disso mesmo esteve a saída da Champions e a estabilização da equipa (Quim, nelson, rocha, luisão, leo, petit, katsoranis, assis, simão, miccoli e n. gomes). Para esta segunda volta prepara-se o meu Ica para mexer à séria. Primeiro, limpando. Diego Souza, Kikin e Alcides já sairam, faltam Beto, Moretto e Marco Ferreira. A somar a estes saiu R. Rocha (chuiff...) e Nuno Assis (drogado) (não é nada drogado, é um santo!). Assim sendo, que onze para a segunda volta? Quim, Nelson, Luisão e Leo, Petit e Katsouranis, Rui Costa, Simão, Miccoli e Nuno Gomes. Falta um central que será Andersson, se o investimento for de risco, ou o próprio reforço se for um indiscutivel. De fora Moreira, um defesa, Miguelito (ainda estamos à espera), Karagounis, o tal avançado que está para vir, Karyaka e os miúdos (Coimbra e Pedro Correia). Mantorras é sempre um extra. Meio extra pronto...
Sugiro então o seguinte a quem não me ouve: Re-integrem o Marcel e o José Fonte. Negoceiem JÁ com o Boavista o Linz para o fim do ano (Karyaka, Marcel ou Moretto são todos boas moedas de troca) e apontem baterias para um central indiscutível (Jorge Andrade, ya, estica-te!) porque o mais certo é Luisão também sair em Junho. Pelas "lessons learned" do ano passado, este grupo do Benfica (esta geração Simão) tem dificuldade em integrar jogadores, (este ano só Katsouranis vingou!!) tanto pelo nível a que já chegou, como se calhar por algum feitio colectivo (a começar no próprio Simão). Vedetas a esta altura caem mal no goto a quem lá está. Mais vale apostar em quem já se suporta financeiramente e deixar os gastos para o Verão, e não para os oito dias que faltam.
Moreira, Quim (moretto emprestado); Pedro Correia, Nelson; Andersson, Luisão, Fonte, (e um júnior); Leo e Miguelito; Petit, Katsouranis, Rui Costa, Simão, Paulo Jorge, Manu, Karyaka e João Coimbra; Mantorras, Nuno Gomes, Miccoli e Marcel
3. O campeonato está practicamente decidido. O FC Porto será (digo eu) eliminado pelo Chelsea e está fora da taça. Depois tem de fazer mais uns nove ou dez jogos. É o campeonato da 2ª circular outra vez, embora acreditar não faça mal a ninguém. Eu queria era uma vitória Europeia.
4. Reforços dos outros. Não faço ideia quem é Mareque nem Pereirinha.
5. Carew no Aston Villa. Buááááááááááá!!!!!

Fica muito por dizer....mas é tudo o que digo agora. Um enorme abraço,

Guifes

quarta-feira, janeiro 17, 2007

15ª Jornada

Voltou o futebol aos campos e lembramo-nos do porquê dos estádios estarem às moscas. Muito fraco, por estes lados, a arte do pontapé na bola.

Belenenses – SCP

O resultado diz tudo, qualquer das equipas não fazia mais de 4 passes seguidos, com muito pontapé para a frente e nenhum fio de jogo, uma versão muito british dos anos 80, mas sem qualquer dose de entrega, de luta e de empenho. Muito lento, em sofrimento. Por falar em sofrimento, aquela acumulação de amarelos ao CMartins é de nos tirar do sério, pois a 1ª entrada é por si só vermelho directo ( não entrou à bola, só às pernas ) e depois em 45 segundos voltou a repetir a dose e foi muito bem expulso. Ele percebeu que iria sair e num acesso de raiva, sem nexo, deu o q lhe sobrava, mas deu da maneira errada.
O resultado ajusta-se e nada mais deve ser dito, a não ser q está cada vez mais difícil...

FCP – Aves

Sem espinhas. O FCP entrou, marcou, dominou, confirmou e arrecadou mais 3 pontos que o colocam com 7 de avanço. Quaresma e Lucho em bom nível.

Académica – SLB

Não vi o jogo, nem ouvi, mas parece demasiado desnivelado, para o que jogaram as 2 equipas, com os defesas a marcarem a diferença e com o maestro de volta às lides 3 meses depois.
Luisão, mesmo com os copos saiu-se muito bem, segundo dizem...


Abraços,

Hélder Carrudo

quinta-feira, janeiro 11, 2007

De volta às lides

Olá de novo...

Depois de uma imensidão de tempo sem aqui aparecer e outra tanta sem futebol, estou de volta depois deste intervalo recheado de peripécias num mês sempre especial como é o Dezembro, o mês menos produtivo do ano.
Com o nascimento do afilhado Pedro Miguel, como destaque, e depois de o fazer pessoalmente, volto a saudar os meus compadres com muita felicidade nesta nova etapa da vossa e mesmo ( porque não? ) da nossa vida. Guifes, se te esqueceres do miúdo em algum lado, que seja lá por casa, estás à vontade...
Sendo assim e com esta secura futebolística, aliviada pelo abençoado futebol inglês, o ano iniciou-se com uma estrondosa surpresa que periodicamente assola os maiores clubes nacionais e tumba... o Atlético da Tapadinha foi ao Dragão eliminar o detentor da Taça de Portugal, ficando os grandes alfacinhas com o caminho livre para o Jamor, mas não a salvo de acontecimentos semelhantes.

Mas na falta do desporto-rei e antes deste mês de Janeiro, onde pouca vida terei entre o trabalho e curso de Introdução ao Jornalismo, no Cenjor até às 22.30h fui ao cinema na ultima 6ª feira, “com” o JMoutinho por coincidência no FMontijo, ver APOCALYPTO de Mel Gibson, sendo eu um apaixonado pelos mundos desaparecidos do povo mais empenhado na busca do esclarecimento das suas dúvidas, como o povo Maia.

Da minha parca percepção das técnicas de realização, entendo que está muito bem conseguido tecnicamente, em planos, em caracterização, na exclusividade do dialecto ( à semelhança da Paixão de Cristo ) e mesmo na fotografia.

O argumento, para mim é o facto mais importante num filme, penso q o Mel não fez o trabalho de casa, pois tinha tema para explorar até à exaustão com cultura tão rica, em termos de astronomia, de religiosidade pagã e de crenças, de arquitectura, enfim... e a história resume-se q existiam uma tribo na selva muito feliz e de repente chega outra tribo muito mais evoluída e mata, esfola, viola e faz prisioneiros para levar para a cidade tremendamente mais evoluída com as pirâmides, onde existe dinheiro a circular, ganância, roubo... uma cidade dos nossos dias, só q o pessoal anda de tanga e as senhoras de seios à solta ( aparece algum seio desnudado ).

Os prisioneiros são levados para “oferecer” aos deuses, pois os mais evoluídos estão a atingir o limite da sua existência, com a fome, os campos estéreis, as pragas e as doenças. Mas o q acontece é que um dos aldeões prisioneiros salva-se mesmo, mesmo, mesmo à rasquinha... até o solesticio deu uma ajuda quando lhe estavam a retirar o coração ainda a bater para oferecer aos deuses, e ainda ferido, com areias movediças, cascatas assustadoras, panteras ferozes e o desgraçado a correr por toda a selva perseguido pelos bacanos da tribo evoluída, numa cena muito à PREDADOR ( do Arnaldo Swazneigerererererere ), onde os vai eliminando um a um, pois essa mesma selva q o levará até à mulher q está a dar à luz, com a água pelo pescoço e o seu filho mais velho às cavalitas ( grande mulher ) para não se afogarem no poço do sacrifício onde foram colocados pelo nosso héroi a salvo dos “maus”, é a sua selva, a sua casa.

Em súmula, aconselho a ver, mas atenção à violência, por vezes ridícula, mas aceitável, pois naquela época não pediam licença para bater... é catanada na cabeça a doer... mas podiam, no meu ponto de vista, prescindir de alguns “clichés” e aprofundar a história de um povo, de vital importância ainda nos nossos dias... Ou faltou investigação, ou guito.

PS- O Guifes faz anos no sábado (31)

Abraços,



Hélder Carrudo