quarta-feira, outubro 31, 2007

Carta aberta a Paulo Bento

Caro Sr. Paulo Bento,


Escrevo-lhe como associado, adepto e apaixonado pelo SCP, clube do qual é treinador, e muito bem no meu ponto de vista, para onde trouxe disciplina, qualidade, jovens e títulos, há demasiado tempo arredados da nossa vitrina.

Não sou arruaceiro, não pontapeio autocarros e não ofendo aqueles que defendem as mesmas cores que eu defendo, apesar de saber hoje, que jogadores e treinadores vivem da lei de mercado, e ao sopro de uma tentadora oferta, sairão sem olhar para trás. Já eu serei sempre do meu SCP e defenderei e vibrarei sempre com ele, ao longo da minha vida.

Tem todo o crédito da minha parte, toda a legitimidade para levar a equipa aos troféus em disputa, e não pense em desistir, pois nunca foi homem de virar a cara à luta, mas tem de perceber que ainda não sabe tudo, e nunca o saberá, pois mais ignorante é aquele que pensa que tudo sabe.

A critica é muitas vezes o móbil para o êxito, saber ouvir é um dom em desuso, e terá que entender que muitas das pessoas que o criticam (no sentido construtivo), apesar de saberem menos de conceitos técnicos e de não trabalharem no dia-a-dia com os seus jogadores, tem direito a discordar de si. E discordar, não é abater e hostilizar, é buscar nessa tertúlia de ideias, uma melhoria efectiva.

O que não posso perdoar, é teimosia e reacções Scolarianas, na tentativa de fazer o contrário do que é lógico e comprovado que não funciona. Pois, o pormenor de não funcionar, de não se vencer com MVeloso a central e com Moutinho subaproveitado a trinco, implica que uma pessoa de ideias fixas e personalidade forte, se torne num teimoso e arrogante, e pior que tudo, num fracassado.

Pode argumentar que tentou com o Fátima e não funcionou, onde Gladstone e Tonel foram incipientes, e Paredes a trinco, mas quem não foi? Foi tudo demasiado mau para ser verdade numa equipa treinada há 2 anos por um treinador como o senhor, foi um retornar aos tempos de Peseiro, onde um equipa se fragilizava, nas horas das decisões e nos jogos a doer. Isto não acontecia às equipas de Paulo Bento, sempre despertas para a competição, sem laivos de soberania.

Em Roma, muda e assume que MVeloso deve ser central, querendo colocá-lo nas dobras à marcação de Tonel, mais brigão e mais à imagem de Gladstone, no entanto a defesa entrou em colapso sempre que foi posta à prova, mormente termos tido oportunidades de vencer o desafio.

Na Madeira a questão persiste, e mais flagrante se torna quando andamos 70m a ver jogar nessa mesma forma de jogar, sem rompimentos e mudanças de flanco, sem quem faça a diferença (valha Sjtoikovic), sempre sem garra e à mercê de uma equipa banal, até que tudo volta ao antigamente e a vitória não aprece por acaso ou sortilégio.

Convicções fortes, sim. Não se deve gerir de fora para dentro, mas alterações comprovadamente falhadas, são teimosia. E isso não é perdoável, mesmo a um treinador com qualidade suficiente para fazer mais e melhor, e com as aquisições faz-de-conta, que andamos anos e anos a fazer para vender game box’s.
Aqui está muita da explicação...não há matéria-prima. Não há 2ª linha e mesmo no 11, nem todos tem classe para jogar num clube que sabe reconhecer aqueles que o fazem em cada dia ser cada vez maiores, com aconteceu nestes 2 últimos anos e desejo que aconteçam muitos mais...anos e títulos.

Um abraço, com estima, consideração e esperança,

Helder Carrudo
Sócio nº 44.884

segunda-feira, outubro 29, 2007

Grande Benfica

Olá malta

Benfica 2 Marítimo 1

Grande jogo dos homens de Camacho. Um jogo de querer, raça, força e muita capacidade física.

Se nos lembrarmos do cenário à hora do arranque da partida o benfica vinha moralizado de uma vitória fisicamente desgastante contra o Celtic e sabia que ia jogar contra uma equipa muito boa chamada Marítimo. Mais que um jogo era um teste (em produção) à capacidade do Benfica jogar contra uma equipa de um campeonato onde ainda só tinha empatado (Braga e Guimarães).

Já em campo começou por se ver um Benfica a querer mandar mas a ser nitidamente empurrado para a sua àrea por movimentos velozes e treinados que deixavam à nú as limitações da defesa e meio campo encarnado. Depois o golo. O Marítimo marcou com muitas culpas para Quim (por ano, dá sempre um ou dois "patos") mas manteve o ritmo e o Benfica só por um lance fortuito conseguiu o empate. Depois o penalty, num lance com muita sorte para o excelente Kanu (fenomenal!) que apanhou um remate de makukula e se viu em frente a Quim. Penalty, expulsão, substituição e falhanço. Afinal, não era tudo azar. Havia uma hipótese.

Depois até ao intervalo foi ver nada de parte a parte como que à espera de ver quem arriscava. Ao intervalo, foi camacho quem mexeu com muita sabedoria e intuição. Correu-lhe bem.

Luis Filipe fez o seu primeiro jogo bom na Luz, o Benfica nunca deixou de controlar a sua vontade e atacar pela certa, Rui Costa percebeu as suas limitações e só jogava cá do fundo, Cardozo mesmo sozinho lá se foi atrapalhando em sucessos e falhas e o Marítimo esperou sempre para ver. Ora quem joga apra empatar merece ver Leo brilhar e Adu a marcar.

Excelente! Brio, atitude, entrega. Mesmo que empatassem tinham dado tudo. E isso é obrigatório. Grande jogo de Luisão, L. Filipe, Maxi e Katso e palmadas no rabo para Di Maria que tem de perceber o conceito de equipa.

Muito bem Srs jogadores, muito bem.

Um abraço,
Guifes

sábado, outubro 27, 2007

Prémio da teimosia

Que o P.Bento tem as suas ideias e é disciplinador, todos sabemos e na maior parte das vezes temos de lhe dar razão. Mas sem mais demoras proponho um exercício....lemrem-se dos primeiros 70 minutos do jogo com o Nacional e lembrem-se dos últimos 20 em que o M.Veloso subiu no terreno. Mas é preciso dizer mais alguma coisa? Nunca fui de mudar por mudar, há alturas em que devemos mesmo ser teimosos e fazer aquilo em que acreditamos, mas em futebol, para além de nós próprios acreditarmos, é preciso que os jogadores acreditem e com isso a massa adepta. Parece-me que o P.Bento, tal como tantos outros jovens se deslumbrou um bocado com o trabalho que fez e agora pensa que só ele tem o dom da razão. Claro que estou a falar como se o conhecesse, como se um de nós se tratasse e como tal vou ter de te dizer,oh Paulo, com tranquilidade, faz-me lá a vontade e deixa o M.Veloso no meio-campo e põe o Gladstone a central.

Abraços.

30

sexta-feira, outubro 26, 2007

CL - 3ª Jornada

Três resultados diferentes a mesma esperança.

Eu ao contrário de muitas pessoas percebo o Paulo Bento, apesar de entender que MVeloso a central, é perder demasiada classe e capacidade vertical a meio campo, mas colocar Gladstone, era colocar 2 Toneis, mais duros e menos técnicos, na arte de parar o carrocel romano, sempre em movimento, com Totti e Mancini.
Logo não critico e entendo o treinador. Já no guarda-redes, prefiro Rui Patrício...se é para errar, que se erre para se ganhar um jogador.
E Tiago, com a sua capacidade não é especialista em penalidades. Guimarães correu bem e em Roma também, mas já estava deitado quando se chuta à baliza.

Paulo Bento continua a ter todo o credito, o que não quer dizer que não se critique a politica de contratações, onde só se vislumbra 7/8 jogadores de verdadeira classe para jogar neste clube: Stojkovic, Abel, Tonel, Polga, MVeloso, Moutinho (o maior), Liedson e Derlei. Em relação a todos os outros é necessário mais e nalguns casos (Vukcevic e Djaló) muito mais. Isso sim é q nos deve pôr a pensar...

Que se passa com Paredes, Farnerud, Purovic, (deve-se dar mais tempo, no meu entender), Pereirinha (explode ou não), Djaló (está na hora das decisões miúdo, sim ou sopas). Continuamos sem banco. Grave, meus senhores.

O jogo deixa um sabor, onde o resultado parece resultar mais de demérito nosso, que mérito adversário e isso, nesta competição, paga-se caro. Acho q tudo ainda está em aberto. É vencer os 2 jogos em casa e depois se verá...


O SLB, venceu com mérito e mais vontade do q classe, apesar daquele passe do Maria ser o momento do jogo. Já o Cardozão, continua a não me convencer (iá o Purovic convence, queres ver), apesar do seu óptimo pé esquerdo, mas de cabeça deve ser melhor (ai aquelas bolas para o Levezinho. Grande golo em Roma).
Reentrou na corrida, mas as saídas são muito difíceis e poderá não pontuar, mas isso logo se verá.

O FCP tem mais experiência e porque não mais qualidade. Chegou, dominou em Marselha e 5 pontos em 3 jogos com 2 saídas. Adivinha-se a qualificação para os tripeiros. Muito conjunto e Quaresma com Lucho a dominar a orquestra. A sorte é não estar o Fátima na CL, porque aqueles meninos são tramados...eu que o diga.

Abraços a todos e bem-vinda Mafaldinha & Gonçalito & Edu. O Dré, o Pedrito e a Joaninha estão um espectáculo...
Qualquer dia já dá para uma equipa de 11. Mais virão...espero eu.

H

quinta-feira, outubro 25, 2007

CL - 3ª Jornada

Boas.
Começando por agradecer os posts mais recentes do maba e do 30 (que bem fiz eu em pedir!), passo desde já à análise sucinta do que vi e ouvi dos 3 jogos dos 3 randes:
Marselha1 FC Porto 1
O Porto é sem sombra de dúvida a melhor e mais experiente equipa portuguesa. marselha foi só mais uma página de qualidade que os draões deixam para trás. 3 jogos, 0 derrotas, quando só lhes falta ir a Anfield, ainda por cima jogar contra um Liverpool à rasquinha. Muito Bom!
AS Roma 2 Sporting 1
Esta derrota marcará, quanto a mim, o reinado de Paulo Bento á frente do Sporting. pela 1ª vez vi ser opinião generalizada que houve duas más opções do ex-trinco: A opção por M. Veloso a central, relegando Gladstone e a utlização de Tiago em detrimento de rui patrício. Isto, a somar à derrota com o Fátima é o fim do namoro, do estado de graça. Posso estar redondamente enganado, mas mesmo jogando bem, e o Sporting jogou, Paulo Bento equivocou-se e, sem banco para repensar e corrigir, perdeu de forma inglória. Inglória especialmente porque acho que o empate seria o resultado mais justo.
Benfica 1 Celtic 0
Para começar digo que foi o primeiro jogo de jeito do Benfica 07/08. E se calhar só a 2ª parte. Não há dúvida que este Celtic foi vulgaríssimo e nada ambicioso, mas a verdade é que o Benfica dominou, pressionou, acreditou e acabou por vencer fruto de tantas vezes ir "à fonte". Curiosamente, Camacho também adaptou um trinco a central, igualmente mal no meu entender. Mas a verdade é que o fez para poder arriscar mais desde início, e não para simplesmente, trocar as personagens. Muito bom Cardozo, leo, Katso e bynia. Tb gostei de maxi a lateral. Bergessio continua a desiludir.
O onze: Quim, nelson (maxi), Luisão, D. Luiz (Edcarlos), Leo; Petit, Katso; Rui Costa; Rodriguez, Di Maria e Cardozo.
Resta dizer que com esta vitória se reabre a cortina da esperança, mas ainda de calculadora na mão. haja coração que aguente!!!!

Um abraço,
Guifes

PS: A mafalda nasce na semana de 12 a 18 de Novembro!

terça-feira, outubro 23, 2007

Triste

Em primeiro lugar pelos recentes resultados do Sporting, em segundo porque já não me basta não ver a formula 1 e ter de levar com o circo à volta do "primeiro negro na F1" como nem posso ter a certeza que o campeão é o campeão. Triste por outras coisas. E com saudades vossas. Para quando um dia de gajos? Triste por ver partir um colega com a minha idade e tanto, mas tanto pela frente.
Bola, vamos ao que interessa neste blog:
Liga dos campeões, para mim devia ser o grande objectivo do Sporting. Deviamos encarar a prova como a competição emq ue teriamos de fazer melhor figura. Se a derrota frente ao MU é normal, a vitoria frente ao Dinamo soube tão bem, mas hoje, hoje fiquei desapontado.
Não vi o jogo com o Fátima, mas em todos os jogos do Gladstone achei que merecia ser titular, que temos ali jogador e o que faz hoje o Bento? Enterra duas posições na equipa, a de médio centro e a de central, para ajudar mete o Paredes em fez de corrigir a burrada inicial. Perder com o Roma não é um escândalo, mas fico com a sensação que podiamos ter feito melhor e que falhámos, a começar por cima. Que pena, acho que ele merecia outra forma de comemorar os dois anos de treinador principal.
Realmente não tenho tido tempo, é verdade.

Abraços a todos!!!!!

Adoro-vos!

sexta-feira, outubro 19, 2007

Na banca...

Hoje a capa da "A Bola" tem o Camacho a afirmar "estamos a assustar muita gente"... assim de repente consigo imaginar uns 6 milhões!!!
Por falar em capas de jornais, ninguém o faz melhor que o Record... sendo que Tonel vestido de D.Afonso Henriques é o expoente máximo do “somos um país pequeno onde se passa pouco e para termos 3 jornais desportivos nacionais temos de encher chouriço”.
Maba.

sexta-feira, outubro 12, 2007

Absolutly Nothing to Sell!!!!!

Rendido ao anglicismo é, sem saber bem porquê, uma cena da “A mais louca história do mundo” de Mel Brooks que me ocorre quando tento puxar por mim para escrever qualquer coisa no nosso blog.

Há uma cena fabulosa em que, numa Paris muito degradada (em concreto na “Rue de Merde”) antes da tomada da bastilha, o povo tenta sobreviver vendendo ratos, caroços de maçã e até…nada sendo o pregão deste último “nothing, Absolutly nothing to sell”. Lindo.

Ora é exactamente este o sentimento que me ocorre em relação a uma série de coisas neste preciso momento quer a nível futebolístico, como até no campo profissional e pessoal.

Foquemo-nos no “lado da bola”, (uma “contradiction in terms” ou “Oxymoronica”) é incrível como 1+1=0 no futebol português. Não havia jogos suficientes? Criou-se a taça Carlsberg. Mas deve andar tudo a beber! Ora 15 dias com a selecção e os seus dois jogos (já lá vou!) mais um sábado de taça de liga, redonda em três semanas sem jogos para todos quantos já foram eliminados desta última competição. E ficam os clubes com “Absolutly nothing to sell!”

Depois o Boavista. João Loureiro pediu a demissão com base nos maus resultados desportivos e financeiros do 2º clube do Porto. Coincidência ou não, foram os axadrezados e os vimaranenses os mais atingidos pela saída progressiva de alguns”monstros” do futebol como Pimenta machado e Valentim Loureiro. Agora que o V. Guimarães já começa a renascer, o Boavista dá sinais de completo desnorte. Relembre-se que o Boavista foi campeão ainda esta década e desde então já esteve em duas Champions League, sendo que numa na 2º poule de apuramento, e numa meia –final da taça UEFA. Agora andam a contar tostões e nem os espanhóis pegam “naquilo”. E se o último dos Loureiros sai é que se vai saber muita coisa. Mais uns com Absolutly nothing to sell.

Em terceiro lugar, a selecção. Espaço zero para erros em dois jogos que só podem correr mal (ganhar é obrigação e tudo o resto é mau), no Azerbeijão e Cazaquistão. Primeiro, não percebo que raio de Europa é esta que inclui Israel e estas antigas províncias soviéticas. Relembro que o Cazaquistão faz fronteira com a China. Segundo, muitas lesões, impedimentos e fraco rendimento a ensombrar a presença na Áustria e Suiça no próximo ano. Para mim, com três homens ao centro (Meira, Carvalho e M. Veloso) podemos abdicar de um lateral. Assim seria Quim, Miguel, R. Carvalho, F. Meira, Nani; M. Veloso; C. Ronaldo, Maniche, Deco, Quaresma; Hugo Almeida. E vamos lá conquistar as faixas!!!!!

Quarto ponto, o meu Benfica. Vieira apresentou bons resultados financeiros. Bons? Se não saíssem Simão e Manuel Fernandes eram menos 29 milhões de receita. Ora se o resultado é de + 15 milhões…não promete muito. Já as despesas com pessoal baixaram, dizem os jornais, havendo agora na Luz um tecto salarial. Pois bem, espero que haja dois tectos. Um para o ordenado máximo e outro para a massa salarial máxima. Sim, porque pior que ter um a ganhar muito, é ter 8 a ganhar o limite, especialmente quando só um ou dois joga bem. È que aí, por maiores que sejam as vendas futuras continuamos com absolutly nothing to sell!

Despeço-me com a pena constante de não ver posts de velhos amigos como o Súcia, o Mabeco e o 30 há muito tempo.
Um abraço,
Guifes

segunda-feira, outubro 08, 2007

2ª Jornada - CL

Quase perfeita...

Foi uma segunda jornada na liga dos milhões, quase perfeita, após uma ronda inicial desastrosa. O FCP com muito sofrimento e querer, conseguiu levar de vencida uma equipa turca, cheia de garra e salpicada de qualidade, pela importação de valores bem interessantes da América do Sul.
Uma vitória ainda mais importante, vivendo o ambiente em Istambul, onde os fanáticos adeptos turcos são uma pressão desde o inicio do jogo até ao seu terminus. Jogo fraco e repartido, com o Besiktas mais afoito, mas sem conseguir marcar nas oportunidades criadas perante um Helton de grande categoria. Muita contenção ao jogo turco e Quaresma e Lucho como setas apontadas à baliza adversária, até que no último minuto (que melhor altura?) após jogada do El Comandante, Quaresma finalizou da melhor maneira para as hostes portuguesas, o golo e o jogo. Não haverá muitas equipas a vencer neste terreno, o que só vem dar maior ênfase à vitória tripeira.

O SLB parece que não acreditou que estes ucranianos foram das 5 equipas que este ano mais gastaram em contratações e já distam 10 pontos de avanço do Dínamo de Kiev. Com uns laterais muito rápidos e um meio campo de toque brasileiro, colocado em prol da equipa, onde todos jogam colectivamente, tem um ataque de respeito com Brandão e Lucarelli.
Vieram à Luz com cautelas, mas com intenções de marcar, e conseguiram-no por uma vez, e após a ausência de resposta encarnada, na 2ª parte podiam elevar o marcador por mais 1 ou 2 vezes.
Falta de eficácia e de alguém que faça a diferença no emaranhado de passes em profundidade ou lateralizados, que se tornou o SLB, quando RCosta não diz presente. E como ele tentou...
Surpresa, para quem não conhece ou não viu o jogo...

O SCP vingou a derrota caseira perante o UM, apesar deste Dínamo estar a milhas do que já foi capaz, em outros tempos. Entrámos sem medo e marcámos num golo às 3 tabelas, sendo a última a face de Tonel e com a colaboração do GR ucraniano. Depois recuámos e demos fífias defensivas típicas de quem não se habitua a jogar nesta liga, só que aqui os falhanços são uma raridade, ao contrário da nossa liga. Assim surge o empate, e nova subida no terreno, onde Ronny após mais um centro bem medido e outra bola largada pelo guardião adversário, Polga (quem diria?) faz ainda na 1ª parte o resultado final. Na etapa complementar, melhor defendido e organizado, o SCP mereceu a felicidade na classe de Polga e nas mãos de Stoickovic.

Tudo continua em aberto, com os 2 jogos seguintes a definirem praticamente tudo, ao que ao apuramento para a próxima fase da CL diz respeito, onde o FCP com o Marselha, o SLB com o Celtic e o SCP com a Roma podem tudo e nada.
Mas esta vitória em Kiev, deu-nos mais à vontade para a UEFA, aquele que na teoria será o nosso lugar, mas logo se verá...

Abraços,

H

terça-feira, outubro 02, 2007

6ª Jornada - SLB-SCP

Um derby é sempre incontornável, mesmo quando só se fala pelo que se ouve nas palavras dos outros e se vê só o que nos querem mostrar.

Para mim o Benfica-Sporting foi um jogo dividido em que ninguém surpreendeu e em que a melhor equipa, para mim o Sporting, não conseguiu demonstrar em campo que realmente o é.

Isto porque o Sporting, com muito mais rodagem, não conseguiu encostar o Benfica, espremê-lo e tomar vantagem da falta de rotinas de entre jogadores e sectores, nomeadamente o centro defensivo do Benfica, que estreava (!!!!) o 4 Luisão- Edcarlos- Katsouranis-Rui Costa. Bom exemplo prático do que é supremacia foi o que nos aconteceu em Milão onde as rotinas ofensivas dos italianos foram demasiado fortes para a frágil equipa que se lhes opôs.

Não quero com isto desresponsabilizar o Benfica que na Luz terá de ser sempre o líder e procurar a vitória, mas a verdade é esta e é facto. O melhor Sporting de Paulo Bento teria sido avassalador contra este esquema/equipa. Já este Sporting foi sempre ou Romagnoli ou Moutinho com umas pitadas de Vukcevic e uns tímidos remates de M. Veloso. E é nestes argumentos que baseio a conclusão que foi muito mais um ponto ganho pelo Benfica que dois perdidos.

Quanto às oportunidades perdidas, dir-se-ia impensável que num Benfica-Sporting não as tivessem os dois, mesmo em dia em que ninguém marca, mais não seja porque no fundo ambos querem ganhar e isso (felizmente) fragiliza as defesas.

Por fim, os penalties. Sinceramente, acho que era um acidente à espera de acontecer. Não responsabilizo ninguém sem ser o árbitro (responsável pela equipa de arbitragem) pelos erros que comete. Mas há atenuantes e agravantes.
Não se pode ser inocente e pensar que o Sr. Henriques não viu lance nenhum. Para mim ele que optou por, pura e simplesmente, não assinalar penalties. Aliás, acho que é isso que, já no perto do fim do jogo, faz Moutinho rasteirar Adu…”Ele hoje não marca.” E não marcou. E esta atitude, por mais galante e “fair play oriented” é uma enorme agravante. Há regras. Mão na bola, ainda mais corroborada pelo auxiliar, é penalty. Rasteira é penalty. Não assinalar é erro.
Quanto às atenuantes, diria que estar a ouvir durante a semana, toda a gente no Sporting, do Presidente aos jogadores passando por Paulo Bento, a falar nos erros do árbitro, no árbitro e no árbitro, no mínimo, não ajuda. Era demasiado previsível perceber que qualquer falta, erro técnico, disciplinar, e muito mais, qualquer erro grave seria o despoletar de uma cruzada contra critérios e mistérios. E, digo eu, se usassem esse tempo para pensar, jogar e treinar futebol talvez fosse melhor empregue e mais frutífero em golos e resultados. Em Alvalade este ano, na Luz no ano passado. Aliás, em tom de provocação, atrevo-me a dizer que de LFV para FSF só muda a correcção no português e o preço do fato.

Concluo dizendo que o Benfica tem muito caminhos a percorrer para se afirmar como candidato seja ao que for e que, de tão tenrinho ser, ainda vai dar muitos dissabores antes de dar algumas alegrias. Com o Shaktar, acho que a coisa não vai correr nada bem.

O onze: Quim, Nelson, Luisão, David Luiz, Leo, Petit, Katso, Rui Costa, DiMaria, Adu e Cardozo.
Um grande abraço,
Guifes

Obrigado pela festa António!

segunda-feira, outubro 01, 2007

BWIN - 6ª Jornada

Derbys


Não vi os derbys, a não ser o minhoto, com vitória merecida, mas forjada, pois a melhor equipa até agora, na arte de jogar à bola (Guimarães) venceu com um golo irregular, pois apesar de não saber se a bola entrou ou não, FMeireles fez falta sobre Madrid e além disso interferiu na jogada e como estava em fora de jogo...está tudo dito.

O derby tripeiro, pelos vistos não teve história. O FCP foi lá por 2 vezes e poupou-se para a visita a Istambul. Lisandro em grande forma, pq Quaresma é normal.

O derby dos derbys, o maior jogo cá do burgo, pelos vistos, que eu não vi, (graças a um dia especial de um especial amigo) foi emotivo, com qualidade q.b. e com as equipas a querem vencer para não perderem mais pontos para o FCP.
SCP sem medo a assumir o jogo na 1ª parte, onde Camacho não entrou com 2 ponta de lança, quando muito com 2 avançados (Gomes e Di Maria), mostrando respeito ou jogando no erro e na espontaneidade de aproveitar o erro defensivo q Polga e companhia não permitiu.
Na 2ª parte, o SLB subiu no terreno e Rcosta pegou no jogo, mas sem continuidade, onde um remate de longe pautou-se pela melhor oportunidade benfiquista na recarga de Gomes ao lado.
Deu a ideia que o SCP teve mais perto do golo por MVeloso, Liedson, Tonel, Romagnoli e Abel, em jogadas bem juizadas, mas tb em pontapés de longe.
Findo o jogo, até se pode considerar justo o resultado, com pena de vermos o FCP sorrir já bem à frente da procissão q já saiu do adro.

Casos:

Dou de barato, todos os lances duvidosos (apesar de achar que o de Romagnoli e no fim o de Adu poderia ter sido assinalados), porque o árbitro principal viu e entendeu o lance de outra forma, é uma questão de interpretação. O que não posso aceitar é a mentira, por que tem que zelar pela verdade...e a verdade desportiva não pode ser diferente de todas as outras verdades.

Volto a não discutir se foi ou não mão de Katso (antigamente era a chamada bola na mão. Depois surgiu uma regra para Portugal, como acontece muitas vezes há regras só para Portugal, onde se disse q qq bola q fosse à mão era penalidade), o que é gritante é o facto do árbitro principal não ter visto nada (além da situação ser no lado contrário à posição dele e no enfiamento da do fiscal de linha, ainda se justificou dizendo q a bola bateu no ombro), cagou bem de alto na indicação de quem viu bem ou mal, depende da interpretação, mas viu.
Prevaleceu a opinião de quem não viu perante quem viu. Ao contrário da Amadora (tão em voga, pois foi tão escandaloso, quanto o ½ metro da bola dentro da baliza de Ricardo em Alvalade contra o Leiria), onde quem podia ver melhor, não viu, mas acreditou na palavra, mesmo errada, de quem pudesse ter visto melhor. Duarte Gomes foi camarada com a sua equipa, mesmo errando. Pedro Henriques não foi camarada e queimou o fiscal e deu a entender aquele bacano deve ter inventado um penalty agora que vai para 18 meses q não marco uma, e ainda por o ter deixado sozinho à mercê das discussões com os jogadores, sem o proteger.
E este depois de ter assinalado e ter dito que era penalty e ao ver q o chefe não iria marcar de caras, nem sabia o q dizer, só apontando para o chão...queimadão pelo próprio chefe...infelizmente acontece muito no mercado laboral...no futebol é q é novidade.

Siga a banda e até foi bom para o casório...Ainda falta muito jogo. E só temos um resultado pouco simpático, em casa com o Setúbal, mas no Dragão perdemos “daquela” maneira.
Adorei estar convosco e ver-vos de novo...rejuvenesci mais um pouco.

Abraços,

H