23ª Jornada - Puff

Foi uma jornada importante.

Vir do Porto ainda com os mesmo pontos do primeiro dá, pelo menos isso, esperança de poder acabar a corrida à frente. Naturalmente, quem mais ganhou do empate do Benfica no Dragão (que merda de nome para um estádio!) foi o Sporting que assim recuperou do deslize em Leiria, mas empatar onde não pontuávamos há dez anos não pode ser considerado um mau resultado.

Analisando o jogo, parece que o Benfica se preparou para o clássico na invicta, visionando não o Porto-Inter, mas o Feyenoord-Sporting, e aprendeu que jogar à bola é sempre o melhor remédio para curar medos infundados e preocupações em excesso.

Por ser assim, entraram a jogar no campo todo, a encontrar os espaços que os médios do Porto não tapavam e amansaram a besta até ao intervalo. Depois, na 2ª parte, as coisas estavam a encaminhar-se para um período decisivo, onde Couceiro teria de arriscar no ataque abrindo para o que o Benfica faz melhor (contra atacar), mas foi exactamente aí que depois de falhar um golo feito, Geovanni não foi bem compensado pelo médio, Nuno Valente correu por ali fora e, numa falha de marcação de Miguel, centrou para Benny, que voltou a marcar ao Benfica. E foi aí que o Puff (ou pufo...aquela cena que não é banco nem sofá mas que dá para abancar e pôr os pés!) mais sofreu, com socos e pontapés dados por um Guifes em desespero, que via o resultado a desajustar-se à exibição. Mas Geovanni compensou. Um golo feliz que repôs justiça às coisas e aliviou seis milhões de benfiquistas, mais um puff.

1-1, com o mesmo perigo em remates, com uma bola ao barrote para cada lado e duas equipas esforçadas, mas sem fio de jogo só pode ser justo.

Para a história fica o empate e fica o facto de continuarmos na frente, se bem que demasiado acompanhados.

O Sporting goleou e jogou q.b. contra uma das mais fracas equipas do campeonato.

Um abraço,

Guifes