domingo, outubro 29, 2006

Descontos!

FC Porto 3 Benfica 2

Nem dá para exprimir senão em palavras do tipo das que acabam em "e", comecem em efe e têm oda-s pelo meio.

Último instante de um FC Porto -Benfica que estivemos a perder 2-0 e conseguimos empatar e os gajos metem outro golo? Pelo Bruno Moraes? É muito duro de engolir! Mas...

Mas a verdade é que é futebol. E se o Benfica fez um excelente segunda parte, o FC porto, durante o primeiro tempo, fez o que quis e não marcou mais durante os primeiros vinte minutos porque não calhou. Entravam pelo meio campo, rompiam as alas, ganhavam de cabeça na àrea, enfim, um assomo. Dois zero, um golo de sorte e outro de pura arte. Depois a lesão de Andersson e a mudança na partida. Primeiro Kikin, depois Paulo Jorge, mas mais que isso muito futebol encarnado em trocas de bola e desmarcações que baralhavam o FC Porto.

No segundo tempo, mais Benfica. Primeiro com a entrada de Assis, que está fenomenal, e depois com a entrada de Mantorras, que tb trouxe muito ao futebol encarnado. O jogo era nosso, o 2-1 apareceu com justiça e depois de algumas oportunidades o 2-2 surgiu com uma facilidade tremenda.

Depois, o intinto "natural" de pensar que chega. 2-2 é bom, vamos recuar. Não condeno. Apenas aponto o dedo a Nuno Gomes que num lance na bandeirola de canto antes do golo devia ter guardado a bola e deixado o tempo correr. Quis jogar? Também não condeno.

Notas postivas para Quim, Assis, Mantorras e Fernando Santos e negativas para Nelson, Luisão e Ricardo Rocha.

Perdemos, é verdade. Mas verdade seja dita, a atacar, há muitos anos que não via o Benfica jogar tão bem à bola.

Beira Mar 3 Sporting 3

Paulo Bento disse quase tudo no seu discurso dos "passarinhos" e da "humildade". Faltou-lhe dizer que o Sporting tem vindo a perder gás e, por exemplo, o meio campo já não carbura defensivamente o que chegou a jogar no princípio do ano. E tb acho que a cabeça de muita gente já estava em Munique. Ah, e boa sorte para isso, que se há campo do qual tenho medo é desse, onde o Benfica enche sempre (mas sempre) o pacote.

Um abraço,

Guifes

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