quarta-feira, outubro 29, 2008

6ª Jornada - Liga Sagres

Na oficina do Paços…

Entrada de mestre leão, resulta em saída como leão aprendiz…

PF – SCP

Entrada em campo deste leão convencido e disposto a devorar um Paços, no fundo da tabela, mas com características intrínsecas, adquiridas desde a liderança de José Mota, que por estes dias goza a liderança surpreendente deste campeonato dos pequenos.

Entrámos com força e com vontade, num jogo sempre difícil e sempre mal jogado, ao qual o SCP nem devia estranhar, pois muitas vezes é no pontapé para a frente que se baseia a linha (des)orientadora deste candidato ao titulo. Excelentes oportunidades, desperdiçadas por Postiga (muito bem) e Liedson (sempre), numa primeira parte de maior domínio leonino.
A 2ª parte, foi ainda mais difícil, com a subida do Paços e a quebra física, não evidentes, mas latente nas ausências de mudanças de velocidade, onde Pereirinha (o eterno 12) destoava, até ser recambiado para lateral, após saída de Abel.

Um jogo feio, e sem sabor, onde se desperdiçou 2 pontos e a oportunidade de passar o Porto e nos juntarmos ao Benfica.

Patrício (tenho gostado da segurança demonstrada, a evoluir), Abel, Polga, Tonel e Grimi (a subir), Rocha (já está no meio, agora só falta subir para 10), Moutinho, Izmailov (falta ritmo) e Romagnoli (fora), Postiga (muito bem) e Liedson (sempre bem).

Mais uma vez, faltou querer e vontade. e isso nunca poderá faltar, quando faltam outras coisas...


FCP – Leixões

Justo. Afinal o futebol, tantas vezes injusto, onde ganha quem marca, desta vez, também aconteceu. Mas aconteceu de uma forma justa e natural. Os matosinhenses adiantaram-se por 2 golos na 1ª parte, sem espinhas, com um futebol de proximidade, rendilhado, em tabelas, e no campo todo, mostrando qualidade de recepção e passe (a base do jogo) e defendendo com posse de bola, mas sempre com os olhos na baliza. FCP inventa um penalty e reduz. Depois empata num boa jogada de Lisandro, e quando todos pensavam na “remontada”, com ½ hora para jogar, eis que o Leixões marca mais 2, onde só um conta para resultado final. Digno de Hitchcook. Justo.

SLB – N1ºM


Injusto. Após uma perdida flagrante do avançado figueirense, assistimos a mais um jogo, onde os chamados pequenos jogaram muito mais que os grandes e de olhos nos olhos. O ultimo passe foi o maior pecado da Naval. Golo de Luisão e está resolvido, ouvindo-se uma grande UFA no estádio. Engano, empate logo depois. Tal como o Leixões, a Naval não se desuniu aos golos adversários e reagiu, dando continuidade ao seu jogo, de precisão de passe e controlo de bola. Com o empate, acontece que Marinho ia para a baliza de Quim, com meio campo para correr e com os defesas a 20m, quando se marca um fora de jogo indevido, do tamanho do mundo. Ok, e o penalty que ficou para marcar sobre o “extremo” Amorim? Talvez mudasse algo…


Abraços,

H

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