quinta-feira, setembro 20, 2007

CL - 1ª Jornada

A CL chegou e não espantou, nem se enganou...


Começo tremido de um FCP refém de Quaresma, perante uma equipa cada vez menos inglesa, mas ainda a assimilar os processos devido ao forte investimento ocorrido na aquisição de jogadores.
Começo a ganhar, mas foi pelo centro da defesa que a muralha portista cedeu à classe e espontaneidade de Kuyt. Depois foi um controlo a meio campo, com Gerrard em evidencia, traído pela expulsão de Pennant. Aí o FCP acelerou sem grande virtuosismo, pois o cigano esteve sempre bem guardado.

O SLB perdeu em S.Siro. Camacho tem razão quando diz,”...quem vem aqui ganhar?...” Mas uma equipa muito verdinha e castrada da experiência tão necessária nestes eventos e nestes duelos, perante uma raposa velha e detentora do título, valha S. Quim...em S.Siro.
Resultado normal, estando o mais difícil já despachado, podendo encarar o outros 5 jogos, como se inicia-se agora o grupo.

O SCP – MU, foi exactamente o tipo de jogo que se pode gravar e mostrar posteriormente como explicação da diferença entre uma boa equipa e uma grande equipa. O nosso melhor esforço, equipa e desempenho, podia ter vencido ou empatado, mas na maior parte dos casos limitou-se a fazer umas cócegas aos rapazes de Manchester.
PBento colocou em campo uma equipa mais veloz, com a técnica que caracteriza o meio campo e fez os sectores jogarem bem perto uns dos outros, para evitarem perdas de bola, futebol pela certa e não serem surpreendidos no contra-ataque. A velocidade não foi conseguida, tudo muito lento ao sabor do MU que de forma subtil pautava o ritmo e esticava-o em estocadas venenosas, de onde surgiu o golo mais pacífico que alguma vez, algum adversário marcou em Alvalade.
Não bati palmas ao miúdo maravilha, (que subiu muito na minha consideração, mas não consigo aplaudir um golo na baliza do Sporting), no golo, mas o gesto foi bonito de ver, mesmo sabendo que vale o que vale. A propósito, as pessoas não aplaudiram o golo, mas sim o gesto posterior ao golo. Na substituição, sim, o estádio levantou-se e reconheceu a classe mundial a um menino que chegou com 11 anos a Alvalade. E a classe também se vê nestes pormenores...
Agora eu preferia que tivesse tropeçado nos tufos de relva que brotavam daquele relvado com 3 meses de vida, quando se preparava para marcar o golo.

Pelo menos não chorou...”foi o pior golo da minha vida”...Isto quer dizer que só vamos ter um cartão de sócio com descontos quando o CR voltar aos 34 anos...bolas...até lá ainda faço as bodas de prata...

Abraços,

H

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