quinta-feira, janeiro 11, 2007

De volta às lides

Olá de novo...

Depois de uma imensidão de tempo sem aqui aparecer e outra tanta sem futebol, estou de volta depois deste intervalo recheado de peripécias num mês sempre especial como é o Dezembro, o mês menos produtivo do ano.
Com o nascimento do afilhado Pedro Miguel, como destaque, e depois de o fazer pessoalmente, volto a saudar os meus compadres com muita felicidade nesta nova etapa da vossa e mesmo ( porque não? ) da nossa vida. Guifes, se te esqueceres do miúdo em algum lado, que seja lá por casa, estás à vontade...
Sendo assim e com esta secura futebolística, aliviada pelo abençoado futebol inglês, o ano iniciou-se com uma estrondosa surpresa que periodicamente assola os maiores clubes nacionais e tumba... o Atlético da Tapadinha foi ao Dragão eliminar o detentor da Taça de Portugal, ficando os grandes alfacinhas com o caminho livre para o Jamor, mas não a salvo de acontecimentos semelhantes.

Mas na falta do desporto-rei e antes deste mês de Janeiro, onde pouca vida terei entre o trabalho e curso de Introdução ao Jornalismo, no Cenjor até às 22.30h fui ao cinema na ultima 6ª feira, “com” o JMoutinho por coincidência no FMontijo, ver APOCALYPTO de Mel Gibson, sendo eu um apaixonado pelos mundos desaparecidos do povo mais empenhado na busca do esclarecimento das suas dúvidas, como o povo Maia.

Da minha parca percepção das técnicas de realização, entendo que está muito bem conseguido tecnicamente, em planos, em caracterização, na exclusividade do dialecto ( à semelhança da Paixão de Cristo ) e mesmo na fotografia.

O argumento, para mim é o facto mais importante num filme, penso q o Mel não fez o trabalho de casa, pois tinha tema para explorar até à exaustão com cultura tão rica, em termos de astronomia, de religiosidade pagã e de crenças, de arquitectura, enfim... e a história resume-se q existiam uma tribo na selva muito feliz e de repente chega outra tribo muito mais evoluída e mata, esfola, viola e faz prisioneiros para levar para a cidade tremendamente mais evoluída com as pirâmides, onde existe dinheiro a circular, ganância, roubo... uma cidade dos nossos dias, só q o pessoal anda de tanga e as senhoras de seios à solta ( aparece algum seio desnudado ).

Os prisioneiros são levados para “oferecer” aos deuses, pois os mais evoluídos estão a atingir o limite da sua existência, com a fome, os campos estéreis, as pragas e as doenças. Mas o q acontece é que um dos aldeões prisioneiros salva-se mesmo, mesmo, mesmo à rasquinha... até o solesticio deu uma ajuda quando lhe estavam a retirar o coração ainda a bater para oferecer aos deuses, e ainda ferido, com areias movediças, cascatas assustadoras, panteras ferozes e o desgraçado a correr por toda a selva perseguido pelos bacanos da tribo evoluída, numa cena muito à PREDADOR ( do Arnaldo Swazneigerererererere ), onde os vai eliminando um a um, pois essa mesma selva q o levará até à mulher q está a dar à luz, com a água pelo pescoço e o seu filho mais velho às cavalitas ( grande mulher ) para não se afogarem no poço do sacrifício onde foram colocados pelo nosso héroi a salvo dos “maus”, é a sua selva, a sua casa.

Em súmula, aconselho a ver, mas atenção à violência, por vezes ridícula, mas aceitável, pois naquela época não pediam licença para bater... é catanada na cabeça a doer... mas podiam, no meu ponto de vista, prescindir de alguns “clichés” e aprofundar a história de um povo, de vital importância ainda nos nossos dias... Ou faltou investigação, ou guito.

PS- O Guifes faz anos no sábado (31)

Abraços,



Hélder Carrudo

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